sexta-feira, 27 de julho de 2012

Fumaça fala de sua revanche com Casca no sábado

Fumaça (esq.), Mike Miranda (centro) e Casca (dir.) / (foto: arquivo pessoal)

Informações enviadas pela organização do evento

Fernando Ferreira "Fumaça" da Silva, 34, fez um combate que marcou sua vida diante de Claudinei "Casca" Lacerda, 32, e o perdeu por nocaute no último round assim como viu escorregar o cinturão latino da Organização Mundial de Boxe (OMB) dos superleves.

Neste sábado o baiano radicado mineiro encara Casca (14-4-0, 10 KO's) numa revanche valendo o cinturão Fedecentro da Associação Mundial de Boxe (AMB). As informações de Fumaça (28-3-1, 23 KO's) abaixo foram enviadas pela organização do evento por intermédio de Raphael Zumbano.

Como foi o seu início no boxe?

Comecei com nove anos de idade, em Salvador, Bahia, numa academia chamada Xangô que hoje tem o nome de Novo Astral e os treinadores são Gilvan Bispo e Ubiraci Pinto.

Como é seu relacionamento, com o atleta e empresário Mike Miranda, que o acompanha desde o início de sua carreira?

Tenho um relacionamento de amigo, irmão, parceiro, pau para toda-obra. Mike Miranda é um dos participantes ativos de toda minha carreira.

Você teve uma luta muito polêmica com Willian Silva, onde você foi desclassificado após um golpe irregular, o que você acredita ter mudado daquela luta, para a luta de revanche frente ao Casca?

Acredito que aprendi e não vou mais cometer outro erro como o que cometi, como todos viram, foi em um momento de adrenalina durante a luta.

Em 2010, Casca ganhou o título latino da Organização Mundial de Boxe (OMB), por nocaute no 10º  round, em uma luta onde você vinha ganhando nas papeletas, o que você tirou de lição desta luta e o que você espera da luta de amanhã, válida pelo título Fedecentro Associação Mundial de Boxe (AMB)?

O que aconteceu foi um deslize, uma luta que vinha ganhando todos os rounds, eu muito confiante deixei a luta ficar muito a vontade e comecei a brigar com a mão baixa, onde eu acabei dando a luta para ele, pois quando a mão pega na ponta do queixo, ninguém fica de pé.

Quais os seus planos para o futuro, dentro do boxe?

Buscar uma eliminatória por um título Mundial e depois ter a oportunidade de lutar e ganhar o título Mundial, para escrever meu nome no cenário mundial junto a grandes nomes como Eder Jofre, Miguel de Oliveira, Popó e Sertão.